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Manter uma organização social aberta e fazer com que ela cresça é uma tarefa difícil. Exige de seus gestores paciência, inteligência e muito planejamento, já que é preciso lidar com escassez de recursos e muitas necessidades.
Para que esse processo fique mais fácil, é necessária a profissionalização da ONG. Esse processo envolve a inclusão de estratégias de mercado nas práticas do dia a dia, a seleção adequada dos voluntários e funcionários, e a qualificação dos gestores – que farão a liderança de equipes .
O líder do futuro, aquele com competências e habilidades para gerir os subordinados de forma engajada, é uma demanda crescente nas organizações, incluindo as do terceiro setor, e pode ser a figura-chave para o desenvolvimento e modernização da instituição.
Veja como se tornar um líder do futuro para seus voluntários!
Embora as organizações sociais não visem ao lucro, elas possuem alto potencial de impacto social e precisam manter sua sustentabilidade para continuarem transformando a sociedade e darem força à causa que abraçam.
A Deloitte Touche Tohmatsu Limited (marca voltada para serviços de auditoria, consultoria e assessoria financeira) realizou uma pesquisa com gestores, questionando sobre os fatores críticos de sucesso de uma empresa, podendo marcar mais de uma opção.
Os resultados ficaram assim:
Ou seja: não dá mais para pensar em crescimento, sem pensar no papel do líder do futuro.
Ainda segundo a Deloitte, em um estudo sobre Capital Humano , as principais tendências nas empresas são, entre outras:
Os resultados mostram que o valor das organizações vai além do desempenho financeiro. Hoje elas são reconhecidas pela forma como engajam as pessoas, pela maneira como impactam a sociedade e pelo suporte que são à comunidade, o que se encaixa perfeitamente nas características das ONGs.
Isso significa que há uma necessidade crescente por instituições que promovam o bem-estar social e consigam, de fato, provocar mudanças em todo o ecossistema social.
Conheça três ferramentas essenciais para captar recursos na ONG e potencializar seu impacto social.
As antigas gerações sempre pensavam no chefe (ou patrão) como uma figura rígida, em uma hierarquia pré-definida, sempre com muitas exigências e cobranças. Mas, hoje em dia, o cenário está diferente e já não dá mais para pensar no gestor como uma pessoa pouco flexível e com postura nada amigável.
Nesse contexto, surge o conceito de liderança, que, na contramão do antigo papel de chefia, assume o papel de coordenar as equipes, com motivação, inspiração e muito engajamento.
A principal diferença é que o líder anda ao lado dos liderados, cobrando, sim, por resultados mais significativo, porém, mostrando o melhor caminho a ser trilhado e quais ferramentas podem ser utilizadas para otimizar os processos.
Ele assume para si a responsabilidade pelos erros e compartilha o sucesso, fazendo com que a equipa inteira vista a camisa e adote uma postura mais positiva em relação ao trabalho.
Nas ONGs, essas características são fundamentais para o bom andamento da instituição, já que, muitas vezes, a equipe é composta por voluntários, que dedicam seu tempo sem ter qualquer remuneração em troca.
Assim, criar um ambiente motivador pode ser a chave do sucesso para a organização, garantindo que a equipe trabalhe com mais alegria e dedicação.
Se você quer levar esse tipo de liderança para a sua organização social e transformar o dia a dia da instituição, confira as principais características de um líder do futuro:
Quando falamos sobre a liderança inspiradora, há quem pense que o chefe deixa de lado seu papel de gestor para se tornar praticamente um colega de trabalho, aquele “amigão” que será flexível e vai fechar os olhos para os erros. Uma ideia bastante equivocada.
O líder do futuro é responsável e sabe enxergar a equipe com empatia, encontrando um ponto de equilíbrio entre seu cargo de chefe e a postura amigável para engajar os liderados.
Nesse sentido, trabalhar bem as emoções é fundamental, já que será necessário conviver com diferentes tipos de profissionais, compreendendo suas necessidades pessoais ao mesmo tempo em que cobra mais resultados.
O líder do futuro é um incentivador de pessoas. Ele encoraja a equipe a ir atrás de novos conhecimentos, se capacitando para enfrentar qualquer desafio e tomar decisões de maneira mais acertada.
Além disso, ele estimular as pessoas a fazerem críticas, dar feedbacks, questionar processos e, assim, contribuir para o crescimento da instituição. Com esse modelo de trabalho, é possível até mesmo ver nascer ideias inovadoras.
Antes de tomar decisões, o líder vai se informar sobre o cenário atual do setor de atuação, buscando tendências, casos de sucesso e informações que respaldem suas escolhas.
Ele vai analisar o comportamento de outras organizações, do público e as formas de buscar recursos para que os projetos funcionem e obtenham máximo sucesso.
Nesse modelo de liderança, o gestor está sempre estudando caminhos para o seu crescimento profissional e estimula outras pessoas a fazerem o mesmo.
Com isso, ele incentiva a formação de novos líderes dentro da própria empresa, garantindo mais possibilidades de desenvolvimento.
No dia a dia, é comum que surjam conflitos entre os membros da equipe, além de problemas nos processos ou mesmo obstáculos com origem externa.
Para garantir a continuidade dos projetos, o líder do futuro precisa saber lidar com a resolução desses conflitos, que podem até apresentar alto nível de complexidade, sempre com técnicas inovadoras e eficazes.
Agora que você já sabe a importância de ser um líder do futuro e quais as principais competências para assumir esse papel, confira 7 dicas para aplicar esse modelo de liderança de equipe com os voluntários da ONG.
O primeiro passo é fazer a escolha adequada dos membros que vão compor a sua equipe. O processo de seleção de voluntários deve focar em profissionais que tenham os mesmos valores que a empresa e características comportamentais que sejam essenciais para o trabalho.
Detalhes técnicos podem ser aprimorados ao longo do tempo, mas o jeito de ser de alguém, dificilmente será mudado.
Analise como o perfil do voluntário pode afetar positiva ou negativamente o restante da equipe e de que maneira ele pode incrementar os resultados desejados.
Aprenda como usar o LinkedIn para encontrar voluntários para a ONG.
Entenda qual é o perfil de cada membro da sua equipe, compreendendo suas forças e fraquezas e quais competências possuem.
É possível identificar quatro perfis em um grupo de profissionais: os analíticos, que trabalham com base em dados e informações lógicas; os expressivos; que são mais visionários e querem influenciar outras pessoas; os empreendedores, que amam desafios. E os integradores, que cultivam os relacionamentos interpessoais.
Entender essas características será essencial para delegar funções e atribuir responsabilidades, além de permitir saber com antecedência em quais pessoas dá para confiar em cada tarefa.
Para cobrar determinadas posturas da equipe, o líder também precisa adotá-las em sua rotina: pontualidade, bom desempenho, dedicação e compromisso são alguns exemplos de valores importantes para garantir um bom trabalho em equipe.
Assim, você inspira confiança e vai deixar os liderados sempre motivados!
Inteligência emocional é a capacidade de lidar com os próprios sentimentos, visando agir com mais equilíbrio e de maneira benéfica para si e para os outros.
Ao trabalhar a inteligência emocional, o líder será capaz de desenvolver a autoconsciência, sabendo como suas emoções podem afetar o restante da equipe; dificilmente terá uma postura agressiva; e, certamente, será mais empático.
Incentive os voluntários a desenvolverem suas competências, promovendo palestras, eventos de capacitação e indicando caminhos para adquirir novos conhecimentos.
Com isso, todo o planejamento e desenvolvimento de estratégias da ONG será feito com base em informações mais técnicas e dados sólidos.
É fundamental dividir o trabalho e delegar responsabilidades. Dê autonomia aos profissionais, mas sempre acompanhando como está a execução das tarefas.
Para que isso funcione bem, preste atenção ao item 2, que fala sobre o conhecimento a respeito das equipes.
Já ouviu a expressão “elogie em público, critique no privado”? Agir assim é uma maneira simples de ganhar a confiança dos voluntários.
Saiba o momento certo de elogiar e reconhecer as conquistas e, quando for necessário fazer críticas e apontar falhas, chame o liderado para uma conversa particular e, juntos, encontrem soluções para melhorar esses pontos de ajuste.
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