PERIGO: Sua ONG depende de doações de uma única fonte?
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PERIGO: Sua ONG depende de doações de uma única fonte?
Doadores que apoiam com grande quantias em dinheiro, como empresas, ou o Governo, são o sonho de qualquer Organização do Terceiro Setor. Mas isso é seguro? Confira nessa matéria os riscos de se ter poucos doadores mantendo sua Organização Social e entenda como doações recorrentes de pessoas físicas podem salvar sua OSC.
Sempre que uma Organização Social consegue captar um grande doador, passa-se a ter um sentimento de dever cumprido e a certeza de que os problemas acabaram (ou diminuíram muito).
É claro, uma fonte de doações dessas pode significar fôlego financeiro, fluxo de caixa previsível e investimentos sociais garantidos.
Conseguir o apoio de um grande doador, como uma empresa de grande porte, é sim motivo de comemoração!
Entretanto, é necessário nos mantermos sempre alertas. Tendo em vista que essa fonte de recursos única , embora importantíssima, pode passar uma sensação falsa de segurança .
Pense bem: se sua Organização Social depende de doações de uma única empresa, significa que o funcionamento de sua ONG está, igualmente, dependendo do bom funcionamento desta empresa. Se, por algum motivo imprevisível, a empresa sofre queda nos negócios (lembre-se dos perigos da crise que vivemos), sua ONG terá grandes chances de sofrer também.
Além disso, caso a empresa doadora deseje mudar a metodologia de trabalho, ou, até mesmo passar a doar para outra Organização Social, a sua ONG pode, de repente, encontrar-se sem fontes de receita suficientes para manter-se funcionando.
Ou seja, se a receita vem de poucas fontes, devemos ficar sempre atentos, e procurar soluções para diversificar e aumentar esse número de fontes de receita.
Sim! Liga-se o sinal vermelho !

Especialistas dizem que o sinal de alerta deve surgir quando poucos doadores tornam-se responsáveis por 20% da totalidade de suas doações.
Mas, é importante dizer: você e sua própria OSC devem determinar quanto é demais para vocês.
Até porque, talvez hoje já seja demais.
É claro, não estamos falando para recusar essas grandes doações. Seria uma tolice recusá-las. Afinal, temos que sempre buscar bons negócios!
Contudo, é importante dizer, a atitude correta é gerenciar o risco , mantendo-se o grande doador fidelizado e, em geral, usar os recursos para tornar, com o tempo, sua ONG mais segura financeiramente.
Mesmo que seja necessário uma mudança na cultura da ONG, é extremamente importante criar ações para conseguir várias fontes de doação, aumentando a sustentabilidade financeira da sua Organização e, consequentemente, diminuir os riscos inerentes à falta de diversidade de fontes de doações.
Tecnologia e inovação são grandes aliados neste momento, já que possibilitam, na maioria dos casos, que sua ONG torne os processos atuais mais eficientes (fazer a mesma coisa de uma forma melhor), ofereça novas soluções para doadores e explore novos mercados.
Você sabe: a tecnologia revolucionou (e revolucionará ainda mais) todo o planeta.
As redes sociais, os meios de pagamento, as ferramentas de dados, os meios de marketing e comunicação…enfim, tudo foi revolucionado.
Portanto, se sua organização social ainda não acompanha o desenvolvimento tecnológico do mundo, as chances dela ficar pelo caminho são grandes.
E, pior, se ela não acompanha o
desenvolvimento tecnológico , e ainda depende de uma única (ou poucas) fonte(s) de renda, os riscos são ainda mais altos.
E como diversificar as fontes de doação?
Simples.
Receba doações recorrentes de pessoas físicas!
Doadores recorrentes são aqueles que mais geram resultados para Organizações do Terceiro Setor em todo o mundo. E isso tem um motivo claro: doações recorrentes de pessoas físicas dão ótimos resultados com o menor risco .
Menor risco? Sim! Explico.
Imagine dois cenários:
Cenário 1:
Sua ONG possui 200 pessoas que doam recorrentemente R$50,00 por mês, cada um. O que totaliza R$10.000,00 em doações por mês.
Em um determinado momento, 10 doadores decidem cancelar as doações recorrentes. Ou seja, perdemos nesse cenário, 10 doadores e R$500,00 de nossa arrecadação total.
Portanto, R$9.500,00, ou 95% de nossas doações recorrentes serão preservadas, mesmo perdendo 10 doadores.
Cenário 2:
Sua ONG possui 2 empresas, que doam R$5.000,00 por mês cada uma, o que também totaliza R$10.000,00.
Em um determinado momento, apenas uma (veja bem, apenas uma!) das empresas decide por cancelar suas doações recorrentes.
Portanto, R$5.000,00, ou 50% de nossas doações recorrentes serão PERDIDAS .
Teremos, portanto, a subtração de metade de nossa arrecadação total, mesmo perdendo apenas 1 doador .
Conclusão:

No cenário 1, perdemos diversos doadores e, mesmo assim, nossa arrecadação total ficou segura . Ou seja, o risco de perdemos grande parte de nossas arrecadações é mínimo e mitigado na quantidade alta de doadores diversos.
No cenário 2, perdemos apenas um doador e nossa arrecadação total foi totalmente dilacerada . Ou seja, esse cenário é frágil e arriscado, com um risco infinitamente superior, podendo ensejar, inclusive, na falência da Organização Social.
Quando buscamos uma grande quantidade de doadores temos uma maior segurança com a mesma possibilidade de arrecadação. Caminhe ao lado de poucas pessoas e chegue mais rápido. Caminhe ao lado de várias pessoas, e chegue mais longe.
Essa frase é famosa. Mas, normalmente, o Terceiro Setor, que deveria sempre pensar em chegar mais longe, ainda pensa em chegar mais rápido. E, infelizmente, o caminho mais rápido também é muito arriscado e, também, não é sustentável financeiramente.
A maioria das Organizações Sociais que vi fecharem as portas na minha caminhada, foram aquelas que não se atentaram para os riscos de se manter poucos doadores.
Sem dúvidas, o caminho mais sustentável e mais confiável é a busca por pessoas físicas que doam mensalmente.
Lembre-se: sua Organização Social não pode “morrer na praia”, existem muitas vidas que dependem de seu trabalho.
Se almejamos uma Organização Social sustentável financeiramente, que gere impactos positivos de longo prazo e que deixe um legado no mundo, temos que pensar em diminuir os riscos, evitando-se que fiquemos no meio do caminho por falta de recursos financeiros.
As vezes tomamos decisões pela crença de que a quantidade de esforço exigido para cada uma das estratégias é maior ou menor. Mas, o correto é tomarmos decisões com a certeza de que queremos chegar mais longe.
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